Vencedores da 13º edição foram anunciados no dia 10 de dezembro, na sede da DuPont Brasil
A DuPont Brasil anunciou, em cerimônia realizada em sua sede, os vencedores da 13ª edição do Prêmio DuPont de Saúde e Segurança do Trabalhador. Considerada uma das mais importantes premiações da América Latina no setor, a iniciativa reconheceu projetos que promovem melhorias significativas na segurança e saúde no trabalho. Os destaques da noite incluíram projetos inovadores que, com o uso de tecnologias de proteção da DuPont, apresentaram soluções para sete categorias diferentes.
A premiação conta com três categorias principais: Tyvek® e Tychem® (proteção contra ameaças químicas), Nomex® (proteção contra calor e chamas) e Kevlar® (proteção contra cortes e perigos mecânicos). Além disso, possui outras quatro especiais: Sustentabilidade, Estudante, Influenciador e, a nova categoria, ‘Mulheres na Segurança’. “A grande novidade deste ano foi a inclusão da categoria ‘Mulheres na Segurança’, criada para homenagear e reconhecer iniciativas lideradas por mulheres no setor”, explica Paulo Pustiglione, líder de Proteção Pessoal para América Latina e de Water & Protection Brasil.
Os vencedores foram contemplados com prêmios como uma viagem para os Estados Unidos, participação no DuPont Day, além de dispositivos como MacBook, iPhone, AirPods, Apple Watch e Echo Studio.
Confira os vencedores por categoria
Mulheres na Segurança
Elaine Gomes, da LD Celulose
A adoção das tecnologias da DuPont trouxe um impacto transformador para a LD Celulose, especialmente no manejo de situações críticas envolvendo ácido sulfúrico a 98% e soda cáustica a 50%. A eficácia dos macacões da marca foi decisiva para prevenir acidentes graves durante operações realizadas com frequência elevada — quatro carretas por semana, com consumo diário na instalação de 84,00 m³ de soda cáustica e 7,64 m³ de ácido sulfúrico. Essa escolha reflete uma cultura organizacional comprometida com a segurança e o bem-estar dos colaboradores, reforçando a importância de investir em equipamentos de proteção de alta qualidade.
As mulheres desempenham um papel essencial no cuidado e na construção de ambientes mais seguros, destacando a importância de criar espaços protegidos e inclusivos para todos os profissionais. Essa visão demonstra como a equidade e a segurança são pilares fundamentais para fortalecer a cultura organizacional e garantir a proteção no ambiente de trabalho.
Sustentabilidade
Claudio Hanaoka, da Hanaoka Soluções Químicas
Os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) da DuPont, como o Tychem® 2000, promoveram mudanças significativas na rotina da Hanaoka. Testes conduzidos no laboratório da DuPont comprovaram a superioridade do Tychem® 2000 em comparação a um produto concorrente, destacando sua maior resistência à tração e ao rasgo, além de manter a integridade após 10 mil ciclos de abrasão. Mesmo com alterações na coloração, o nível de proteção permaneceu inalterado, reforçando a qualidade do produto. O feedback positivo dos colaboradores, que elogiaram a segurança e o desempenho dos EPIs, consolidou a parceria da Hanaoka com a DuPont na busca por proteção de excelência.
A adoção dos EPIs da DuPont também contribuiu para elevar os padrões de segurança e sustentabilidade na empresa. Com maior durabilidade e redução de acidentes e resíduos, a Hanaoka alcançou a Meta Zero, evidenciando que inovação e responsabilidade ambiental são pilares fundamentais para um futuro mais sustentável.
Tyvek® e Tychem®
1º lugar
Rodrigo Muller, da Fiocruz
Em 2020, a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) iniciou os testes pré-clínicos para desenvolver uma vacina contra o vírus Sars-Cov-2 (Covid-19). Na época, os colaboradores da unidade de biossegurança utilizavam macacão hidrorrepelente e máscara PFF2 para se protegerem. Todavia, estes EPIs (Equipamentos de Proteção Individual) não eram totalmente seguros para evitar os riscos de contaminação iminentes, uma vez que não se tinha uma vacina para combater o vírus.
Para adequar e melhorar suas instalações e procedimentos e, assim, aumentar a segurança operacional, a Fiocruz buscou no mercado equipamentos de proteção mais eficientes e implementou macacões e respiradores motorizados com capuz feitos de tecido Tyvek® IsoClean®. Produzidos com exclusividade pela DuPont, eles oferecem uma barreira inerente a partículas, microorganismos e salpicos leves de líquidos não agressivos, além de fácil limpeza e descontaminação.
2º lugar
Fabio dos Santos Toledo, da BASF
A BASF constatou que o uso de fitas nas luvas, botas e máscaras aplicadas no macacão Tychem® 4000, produzido pela DuPont, na tentativa de evitar contato com os produtos químicos nestes pontos de vulnerabilidade, aumentava o tempo de resposta dos colaboradores na paramentação durante os atendimentos de emergência.
Como plano de ação, a empresa optou pela nova versão de macacão Tychem® 6000 Face Seal, que possui luvas e sapatilhas termosseladas e um capuz que sela perfeitamente em qualquer máscara. Assim, foi descontinuado o uso de fitas nos EPIs (Equipamentos de Proteção Individual) e houve um ganho significativo de tempo na paramentação do macacão, aumentando a eficácia das operações de emergência de forma rápida e segura. Diante dos resultados positivos, os colaboradores da área de produção também passam a usar o macacão Tychem® 6000 Face Seal, mediante a análise de risco de cada tarefa.
3º lugar
Rodrigo Silva, da Oswaldo Cruz Química
A Oswaldo Cruz Química, uma das maiores produtoras de resinas do País, precisava encontrar um equipamento de proteção individual (EPI) para seus funcionários que realizam a limpeza diária de caminhões e tanques contendo produtos químicos, além da higienização do piso onde as operações são feitas.
O processo feito com jateamento com água em alta pressão expõe o trabalhador à umidade e aos resíduos dos produtos químicos no seu corpo. A solução encontrada foi o uso de macacões Tychem®, que oferecem proteção química ao funcionário. O equipamento de proteção tem a resistência adequada contra a água permitindo ainda agilidade e segurança para que ele possa manusear os equipamentos de limpeza nas áreas industriais. Como os resíduos químicos ficam impregnados no macacão ao final do trabalho, este é descartado com total segurança, evitando de todas as maneiras qualquer tipo de exposição caso houvesse um reuso do equipamento.
Nomex®
1º lugar
Fábio Ramos, da Celesc
Em atividades subterrâneas como em mineração ou operações de resgate em túneis estreitos ou minas profundas, a escolha de materiais de proteção em vestimentas é fundamental, devido às condições extremas e aos riscos presentes no ambiente. Depois de muitos estudos para chegar a um tecido com maior resistência mecânica e menor troca por rasgos, desgastes e outras avarias, a Celesc (Centrais Elétricas de Santa Catarina) optou pelo Nomex ®, com proteção térmica.
Inicialmente a Celesc adotou o modelo macacão, fornecendo 90 peças para os empregados que trabalham em espaços confinados. O tecido Nomex ® mesmo após múltiplas lavagens manteve seu nível de proteção, mostrou excelente conforto térmico, além de ter maior resistência mecânica, sem prejuízo à mobilidade de quem o veste. Depois de seis meses do início desse experimento, a empresa constatou que o tecido se mostrou excelente em dissipação térmica e evaporativa, o que proporcionou menor cansaço aos funcionários, além de ser mais leve em relação ao tecido tradicional utilizado em outras atividades.
2º lugar
Márcio Rosário, da Parceria Engenharia
A exigência para trocar o uniforme de segurança de sua equipe, feita à Parceria Engenharia pela concessionária à qual presta serviços de manutenção de redes elétricas, foi recebida inicialmente com preocupação. A apreensão da diretoria estava relacionada a um possível aumento de custos dada a necessidade de substituição. A sensação, contudo, logo se dissipou. Ao adotar o tecido DuPont™ Nomex®, a Parceria Engenharia percebeu que o custo-benefício em relação ao material anterior, em 100% algodão, era altamente vantajoso.
O novo material se mostrou muito mais leve, confortável e resistente, recebendo muitos elogios dos eletricistas da empresa. A importância da proteção proporcionada pelo Nomex® ficou ainda mais evidente no dia 7 de novembro de 2023, quando ocorreu um acidente envolvendo um funcionário da empresa. Um arco elétrico atingiu os membros inferiores do eletricista, mas graças à composição e à tecnologia avançada dos novos uniformes, as queimaduras foram mitigadas, permitindo que o funcionário se recuperasse rapidamente e pudesse retornar ao trabalho em pouco tempo.
3º lugar
Fabio Queiroz, da Eldorado
A tecnologia Nomex® da DuPont mostrou-se indispensável tanto para as equipes de manutenção elétrica quanto para os bombeiros industriais. Na manutenção elétrica, os desafios relacionados à falta de controle nos ciclos de lavagem dos uniformes foram superados com o uso do Nomex® — que manteve a eficiência e a segurança, além de reduzir custos operacionais. Em Mato Grosso do Sul, os bombeiros, que antes utilizavam uniformes ATPV11 e enfrentavam desconforto térmico, relataram melhorias significativas ao testarem os macacões fabricados com Nomex®, destacando o conforto e a eficácia do material.
O sucesso dos testes levou a uma avaliação conjunta entre a gestão da equipe de bombeiros e a de manutenção elétrica. Ambas reconheceram as vantagens da substituição e, agora, a Eldorado estuda a possibilidade de adotar o Nomex® como padrão para os uniformes dos bombeiros. Essa decisão reforça o compromisso com a segurança, o bem-estar e a eficiência no desempenho das atividades críticas realizadas por essas equipes.
Kevlar®
1º lugar
Alexsandro Rocha Silva, da Vale
A Vale identificou riscos significativos de queimaduras durante atividades de soldagem e goivagem em suas unidades de São Luís, Carajás e S11D, no Corredor Norte. Após a ocorrência de quatro acidentes envolvendo queimaduras nas mãos, a empresa constatou que as luvas utilizadas anteriormente, embora certificadas, apresentavam material inadequado, que aumentava o risco de lesões.
Como parte do plano de ação, a empresa buscou no mercado uma solução mais eficiente e implementou as luvas Max Solder, confeccionadas com fios Kevlar®. Elas oferecem proteção contra cortes, altas temperaturas, respingos de solda e fagulhas. Após testes rigorosos que avaliaram qualidade, durabilidade, eficiência, destreza e conforto, o equipamento foi aprovado e aceito por soldadores, lixadores e mecânicos. O Corredor Norte adotou integralmente o uso das luvas Max Solder, beneficiando mais de 2.000 trabalhadores, incluindo colaboradores próprios e contratados.
2º lugar
Ricardo Henrique Kato, da Toyota
implementou as luvas Max Solder, confeccionadas com fios DuPont™ Kevlar®, como parte do equipamento de proteção individual (EPI) de seus colaboradores em suas instalações em Sorocaba (SP). As luvas oferecem proteção contra cortes, altas temperaturas, respingos de solda e fagulhas.
Além de contar com o equipamento de referência, a Toyota também treina seus funcionários para elevar a segurança de suas operações e reduzir riscos. Com a adoção dessas práticas, os acidentes de corte no processo de prensa foram reduzidos a zero na fábrica. Consequentemente, a melhora na proteção e execução do trabalho diminuiu os custos do processo e aumentou o conforto dos colaboradores e a qualidade dos produtos.
3º lugar
Fernando Bittiol, da Vale
A Vale identificou a necessidade de aprimorar a proteção contra impactos em diversas operações, levando à adoção da luva Total Power, fabricada pela Uniluvas. Com uma camada interna de Kevlar®, o modelo oferece alta resistência mecânica e proteção térmica, atendendo aos mais rigorosos índices de segurança.
Inicialmente, o EPI enfrentou resistência em algumas áreas operacionais devido a questões de adaptação. Após uma escuta ativa com o time operacional, a Uniluvas realizou ajustes no modelo para atender às demandas específicas dos trabalhadores. A aceitação cresceu e a luva tornou-se um dos equipamentos mais utilizados em campo, aumentando a segurança dos colaboradores. Além das vantagens técnicas, o modelo se destacou por oferecer um custo mais competitivo em relação aos concorrentes que não utilizam a tecnologia Kevlar®.
Estudante
1º lugar
Lorrany Teodoro Martins, do Senac
A estudante Lorrany Teodoro Martins, do Senac, utilizou o caso de um pedreiro de 26 anos, autônomo, que se acidentou ao realizar a instalação elétrica de uma residência para estudar como reduzir os riscos de acidentes na área. Durante a manipulação da fiação, um dos fios se rompeu, permitindo a passagem da corrente elétrica pelo corpo do trabalhador e ocasionando choque elétrico. Ele teve queimaduras de terceiro grau em 69% do seu corpo e passou mais de 30 dias internado para o tratamento das queimaduras.
A solução foi a combinação das fibras Nomex® e Kevlar® da DuPont oferecendo proteção robusta contra descargas elétricas, especialmente em situações como a descrita. O uso da luva Arctatil, por exemplo, garante isolamento contra corrente elétrica, mesmo quando há contato com áreas energizadas, proporcionando segurança ao trabalhador. Além de proteger contra choques elétricos, a luva oferece resistência mecânica contra riscos como abrasão, corte, rasgo e perfuração, sem comprometer o conforto e a sensibilidade das mãos, essenciais para o trabalho. Para profissionais autônomos ou empresas, o uso da Arctatil resulta em maior segurança, redução de acidentes e sequelas, e diminuição de passivos trabalhistas e atrasos nas obras.
2º lugar
Manoel Lima de Andrade, do Senac Vila Prudente
O estudante Manoel Lima de Andrade, do Senac Vila Prudente, elegeu como objeto de estudo a segurança dos trabalhadores que atuam na pintura de empresas e residências. Nesses casos, ele afirma, o principal risco é a exposição a produtos químicos e a partículas provenientes desse processo, que pode causar sérios danos à saúde. Assim, adotar o equipamento de proteção individual (EPI) adequado é fundamental para preservar a integridade física e saúde do trabalhador. Em suas pesquisas, Manoel identificou o macacão de Tyvek® da DuPont como a melhor opção para isso.
O modelo Tyvek® 200 EasySafe, com sua tecnologia exclusiva, oferece uma barreira eficaz contra poeira e produtos químicos, minimizando o risco de exposição a substâncias nocivas e garantindo a proteção da pele. Sua leveza e respirabilidade aumentaram o conforto durante longas jornadas de trabalho, proporcionando maior liberdade de movimento e melhor desempenho. Os resultados foram claramente positivos, com o colaborador relatando uma melhora considerável na proteção e no conforto, o que impactou diretamente na sua produtividade e confiança no ambiente de trabalho.
3º lugar
Nikoly Aparecida, do Senac Itaquera
A estudante do curso técnico de Segurança do Trabalho, no Senac Itaquera, Nikoly Aparecida, desenvolveu um projeto pensando na proteção contra cortes para feirantes que atuam na peixaria. Sua inspiração veio de uma situação real: seu pai, que trabalha como feirante, chegou em casa com um corte na mão, resultado da falta de um equipamento de proteção adequado para que ele trabalhasse.
Como parte de seus estudos, então, ela decidiu pesquisar como a situação poderia ter sido evitada. Ela chegou, então, às Luvas Cut-Less, produzidas com DuPont™ Kevlar®, que protegem contra os cortes, mantêm a boa ventilação das mãos, a sensibilidade ao toque e também a movimentação manual dos trabalhadores. A adoção do equipamento melhoraria não apenas a segurança, mas também traria praticidade a cada etapa do corte, garantindo maior eficiência e um impacto positivo no ambiente de trabalho.
Influenciador do ano
Fabio Queiroz, da Eldorado
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