Em 2024, é importante reiterar a necessidade de se trabalhar a pauta de diversidade, equidade e inclusão nas empresas. Neste momento, é importante questionar e fazer um balanço de tudo o que foi feito até o momento para que as organizações possam sair do discurso romantizado sobre a temática e partir para uma agenda de iniciativas que tenham, de fato, resultados efetivos. 

Para Deives Rezende Filho, especialista em ética, DE&I e CEO da Condurú Consultoria, é necessário que, antes de mais nada, as empresas entendam de uma vez por todas qual é a importância da conscientização cultural e educação inclusiva. “De acordo com dados da pesquisa plurianual, global e intersetorial da PwC, 54% das pessoas colaboradoras acreditam que há um desalinhamento entre os esforços dos líderes dos negócios e a percepção das pessoas colaboradoras. Diante disso, a criação de programas educacionais que promovam a compreensão intercultural é essencial”. 

E é impossível falar sobre diversidade, equidade e inclusão sem debater a representatividade variada nas equipes reflete diretamente a diversidade existente entre clientes e mercados. Esse alinhamento permite que as empresas atendam de maneira mais eficaz às necessidades de uma base de consumidores heterogênea, fortalecendo não apenas a relação com os clientes, mas também impulsionando o crescimento e a sustentabilidade a longo prazo. Promover um ambiente de trabalho inclusivo envolve apoiar grupos sub-representados e criar oportunidades para o crescimento profissional de todos os colaboradores. “Para construir organizações verdadeiramente éticas e inclusivas em 2024, as empresas precisam agir com urgência. É imperativo que adotemos ações concretas em diversidade, proporcionando não apenas oportunidades iguais, mas celebrando e integrando a multiplicidade de perspectivas. A equidade não é apenas um objetivo, mas sim a base para uma cultura corporativa sustentável e inovadora. A hora de agir é agora, investindo em políticas e práticas que não apenas quebrem barreiras, mas também abram caminhos para um futuro empresarial mais justo e diversificado”, diz Rezende. 

Ao adotar essas ações respaldadas por dados nacionais, as organizações brasileiras não apenas fortalecerão seu compromisso com a diversidade, equidade e inclusão, mas também impulsionarão um ambiente de trabalho mais vibrante e sustentável para além do novo ano que se aproxima.

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