O uso do benefício de alimentação contribuiu 13,5% na compra da cesta básica; 17,1% das refeições fora de casa foram com vale-refeição

No primeiro trimestre de 2024, os trabalhadores com carteira assinada e que recebem os benefícios de vale-alimentação e vale-refeição, tiveram acréscimo na renda mensal de 30,6%, segundo pesquisa da Alelo, especialista em benefícios, gestão de despesas corporativas e incentivos, em parceria com a Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas).

Observando os impactos na renda mensal dos funcionários que recebem apenas o vale-alimentação, a porcentagem se manteve estável (13,5%), comparado ao primeiro trimestre de 2023 (-0,1 p.p.). Já os beneficiários do vale-refeição, o rendimento mensal teve recuo de 0,3 p.p em relação a 2023 (17,1%).

Veja o gráfico a seguir:

O poder de compra também foi analisado pela pesquisa e mostra que os impactos no valor médio da cesta básica com o cartão de alimentação foi de 49,9%, representando o crescimento de 0,7 p.p. As refeições fora de casa com VR, corresponderam a 47,1% do valor total das 22 refeições (parâmetro de referência para o cálculo do benefício mensal pago aos trabalhadores formais), com o aumento de 0,5 ponto porcentual.

Desempenho do vale-alimentação no 1º trimestre de 2024

O valor médio do benefício entre os meses de janeiro a março foi de R$ 390,7, com gasto médio de R$ 93,3 por transação. A durabilidade do saldo foi de 13 dias corridos e o intervalo entre as transações efetivadas foi de 5,8 dias — ou seja, uma vez por semana.

Entre os setores de trabalho que mais investem no benefício aos colaboradores formais, destacam-se construção (R$ 461,4) e serviços (R$ 417,8). Em relação às diferenças regionais, os maiores valores pagos estão no Distrito Federal (R$ 546,0), Espírito Santo (R$ 453,2), Paraná (R$ 435,2), Rio de Janeiro (R$ 423,2) e Santa Catarina (R$ 398,1).

Consumo do vale-refeição no 1º trimestre de 2024

Os dados da pesquisa mostram que o valor médio creditado ao trabalhador foi de R$ 494,8 e isso corresponde ao gasto médio de R$ 40,9. Com isso, o brasileiro consegue fazer o uso por 21,8 dias corridos, caso a transação tenha o intervalo médio de 3,9 dias, ou seja, duas vezes por semana.

Os maiores créditos do benefícios estão entre os estados de Alagoas (R$ 714,7**), São Paulo (R$ 548,5), Distrito Federal (R$ 509,8), Espírito Santo (R$ 495,7) e Rio de Janeiro (R$ 499,7).

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