Fortalecer cultura e orgulho (93%) e criar clareza em torno da estratégia de negócio (79%) foram insights relevantes para apoiar os profissionais de comunicação em suas atividades ao longo do ano, apontados na Pesquisa de Tendências em Comunicação Interna (CI), realizada pela Ação Integrada em parceria com a Aberje

Engajar lideranças como comunicadores é o principal desafio de Comunicação Interna nas empresas, de acordo com a 8ª edição da Pesquisa de Tendências em Comunicação Interna (CI), realizada pela Ação Integrada em parceria com a Associação Brasileira de Comunicação Empresarial – Aberje. Participaram da pesquisa mais de 200 empresas de diversos portes e segmentos de várias regiões do país. Foram analisadas questões como principais objetivos, mensagens, canais, campanhas, comunicação pelos gestores, desafios para o ano e gestão de processos de CI.

Além de engajar lideranças como comunicadores (64%), outros desafios que aparecem em destaque na pesquisa são: melhorar a mensuração e gestão de dados (52%), comunicar estratégia e cultura (49%), e fazer a comunicação chegar aos públicos operacionais (46%). Os dois principais objetivos de CI nas empresas refletem alguns dos principais desafios da área para 2024: fortalecer cultura e orgulho em um ambiente que valorize o colaborador (93%) e criar clareza em torno da estratégia da empresa engajando os colaboradores nessa jornada (79%).

Temas priorizados

O estudo revela que 85% das áreas de CI das organizações respondentes possuem um calendário para organizar os temas a serem divulgados no ano; que 58% conseguem priorizar as narrativas relacionadas a este planejamento, em comparação a demandas pontuais que aparecem no dia a dia e que 67% das empresas afirmam cuidar para evitar o excesso de informação para os colaboradores.

Engajar lideranças como comunicadores é o principal desafio de Comunicação Interna nas empresas, de acordo com a 8ª edição da Pesquisa de Tendências em Comunicação Interna (CI), realizada pela Ação Integrada em parceria com a Associação Brasileira de Comunicação Empresarial – Aberje. Participaram da pesquisa mais de 200 empresas de diversos portes e segmentos de várias regiões do país. Foram analisadas questões como principais objetivos, mensagens, canais, campanhas, comunicação pelos gestores, desafios para o ano e gestão de processos de CI.

Além de engajar lideranças como comunicadores (64%), outros desafios que aparecem em destaque na pesquisa são: melhorar a mensuração e gestão de dados (52%), comunicar estratégia e cultura (49%), e fazer a comunicação chegar aos públicos operacionais (46%). Os dois principais objetivos de CI nas empresas refletem alguns dos principais desafios da área para 2024: fortalecer cultura e orgulho em um ambiente que valorize o colaborador (93%) e criar clareza em torno da estratégia da empresa engajando os colaboradores nessa jornada (79%).

Temas priorizados

O estudo revela que 85% das áreas de CI das organizações respondentes possuem um calendário para organizar os temas a serem divulgados no ano; que 58% conseguem priorizar as narrativas relacionadas a este planejamento, em comparação a demandas pontuais que aparecem no dia a dia e que 67% das empresas afirmam cuidar para evitar o excesso de informação para os colaboradores.

Quanto aos temas priorizados pela área estão: Cultura da empresa (73%), Iniciativas de gestão de pessoas (69%), Diversidade e inclusão (62%) e Estratégia e resultados da empresa (60%). “Há, por parte dos comunicadores, o desejo de se fazer uma comunicação mais humanizada. Isso se percebe porque os temas escolhidos tem a ver com esse tipo de comunicação. Isso é importante, pois primeiro devemos pensar o que as pessoas querem saber para alimentá-las com essas informações, para então pensar no que a empresa quer falar”, ponderou a fundadora e diretora-presidente da Ação Integrada, Adevani Rotter, durante a apresentação.

Canais de comunicação

Segundo os participantes da pesquisa, as formas mais efetivas de comunicação interna são os canais internos (85%), gestores imediatos (79%) e a alta liderança (61%). CEO (58%) vem logo em seguida e, mesmo na quinta posição, uma a mais que 2023, quem cresceu foram Eventos e ativações temáticas (55%), o que rendeu uma posição no ranking.

Em 61% das empresas participantes, o CEO ou líder de negócios faz reuniões ou lives para os colaboradores. Enquanto nas organizações com até mil colaboradores este índice ficou em 51%; nas demais empresas o percentual é de 64%.

A competência de comunicação pelas lideranças é incluída na avaliação de desempenho de apenas 36% das companhias, 2% a menos que em 2023. O menor índice (31%) está nas empresas com até mil funcionários, tendo as maiores de cinco mil colaboradores este índice em 43% — 3 pontos percentuais (pp) a mais que em 2023. 51% das organizações conseguem enviar informações de desdobramento com antecedência para os gestores, sendo 57% o percentual nas empresas com mais de cinco mil colaboradores.

Segundo os profissionais de comunicação respondentes da pesquisa, em apenas 23% das empresas os gestores se consideram o principal canal de comunicação da organização com seus times, índice que varia entre 18% nas empresas com até mil funcionários e 30% naquelas acima de cinco mil colaboradores.

Investimentos em comunicação

Entre todas as organizações respondentes, ao somar os itens “Manter o orçamento da iniciativa”, “Aumentar o orçamento da iniciativa” ou “Alocar orçamento para aderir à iniciativa”, os investimentos de comunicação voltados à liderança de maior recorrência são Eventos de alinhamento com as lideranças dos times (92%) e Treinamentos e ações para capacitar gestores como comunicadores (87%). Iniciativas que mais receberam aumentos em seus orçamentos, demonstrando o desejo das empresas em intensificar o seu uso: Treinamentos para gestores (20%) e Eventos de alinhamento com as lideranças (17%).

Em termos de investimentos, os Comunicados por E-mail e Intranet seguem como os canais mais relevantes (ambos com 88%), seguidos pela Newsletter (78%) e TV corporativa (66%). Ao analisar a efetividade por público, Mural Impresso é o principal canal do público operacional dentro das unidades (57%). O E-mail é o principal canal para os demais públicos: Administrativo (89%), Vendas (75%), Operacional fora das unidades (49%) e Gestores (76%). TV Corporativa, Intranet, WhatsApp e Teams também estão bem cotados em públicos distintos. Inteligência Artificial é a principal bandeira tecnológica (44%), seguida pela Gamificação (43%).

Quanto às inovações tecnológicas, a pesquisa deste ano apurou que houve grandes mudanças em comparação com a do ano passado: a Inteligência Artificial é a principal bandeira (44% – impressionantes 34pp acima de 2023), seguida pela Gamificação (43% – 32pp acima do ano passado). Chatbot, que era a principal frente do ano passado, está em terceiro, mas também cresceu – de 21% a 39%. Com percentuais parecidos e trocando de posições, essas três tecnologias lideram também as tendências por porte de empresa.

Campanhas de comunicação

A pesquisa mostra que 60% das empresas imagina manter o número de campanhas realizadas no ano anterior. 20% pretende aumentar e 20%, reduzir. No geral, o número de campanhas previstas permanece estável. 41% das empresas planejam realizar acima de 16 campanhas em 2024 (2pp a menos que em 2023). Houve redução de forma acentuada (12%) apenas nas organizações entre mil e cinco mil colaboradores. “Será que o tempo investido nisso é para campanhas que impactam diretamente no negócio e que tem a ver com os objetivos de comunicação interna?”, provocou Adevani Rotter.

Canais internos (100%) seguem como principais meios de divulgação das campanhas, 4pp a mais que em 2023. Os demais índices permanecem muito próximos aos do ano passado. Na análise por porte de empresa, as principais diferenças acontecem naquelas com até mil colaboradores, que têm menor participação dos gestores (58%) e maior volume de eventos (74%).

Gestão e processos de CI

A Comunicação Interna aumentou um ponto em sua relevância em relação à valorização dos CEOs (89%). Como característica de atuação, 25% das áreas estão na CI 1.0, focada em canais e na informação descendente; 36% estão na Comunicação Interna 2.0 — que acontece por meio de canais e por ações estruturadas de comunicação via liderança; 30% estão na Comunicação Interna 3.0 – que acontece por canais, eventos e ações via liderança, acrescidas por redes sociais corporativas; e 9% estão na Comunicação Interna 4.0, que acontece por meio das redes sociais e por ações estruturadas via liderança, tendo a área de Comunicação Interna como facilitadora do processo.

Os comunicadores internos têm investido 48% do seu tempo na produção de conteúdos para Canais, Comunicados, Campanhas e Materiais especiais. A mensuração segue sua evolução, tendo como seu principal foco para 2024 Investir mais tempo analisando as métricas para ter insights e caminhos para tomada de decisões e melhorias (51%).

Quanto aos orçamentos das áreas de CI em 2024, devem em geral se manter (para 51% das empresas) ou aumentar um pouco (para 31%). E o percentual de companhias que reduzirão seus orçamentos é menor que no ano passado (17% contra 20% em 2023). O maior percentual de empresas que terão seus orçamentos ampliados está naquelas com até mil colaboradores (46%). Quanto aos temas priorizados pela área estão: Cultura da empresa (73%), Iniciativas de gestão de pessoas (69%), Diversidade e inclusão (62%) e Estratégia e resultados da empresa (60%). “Há, por parte dos comunicadores, o desejo de se fazer uma comunicação mais humanizada. Isso se percebe porque os temas escolhidos tem a ver com esse tipo de comunicação. Isso é importante, pois primeiro devemos pensar o que as pessoas querem saber para alimentá-las com essas informações, para então pensar no que a empresa quer falar”, ponderou Adevani Rotter, durante a apresentação.

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