Em colaboração com a maior categoria do automobilismo mundial, organização britânica anuncia programa global de educação focado em inspirar jovens a se envolverem com Ciência, Tecnologia, Engenharia e Matemática (STEM)

O British Council e a Fórmula 1 (F1) anunciam uma colaboração para lançar o Learning Sectors, um programa global de educação para inspirar jovens ao redor do mundo a se envolverem com Ciência, Tecnologia, Engenharia e Matemática (STEM). O Learning Sectors é uma iniciativa dinâmica em que a participação do Brasil incluirá uma competição de programação concebida para estimular o pensamento computacional e habilidades de programação em estudantes de escolas públicas do Estado de Goiás. A F1 utilizará sua rede de engenheiros e outros profissionais-chave do paddock para oferecer a estudantes e professores uma compreensão mais profunda de como o STEM é aplicado para dar vida ao automobilismo.

Com início em janeiro de 2025, o programa com duração de um ano alcançará mais de 130.000 estudantes no Brasil, Índia, África do Sul e Reino Unido. No Brasil, participarão escolas públicas de Goiás, envolvendo mais de 6.000 alunos e 500 professores, com foco na programação como porta de entrada para o STEM. O programa se baseia no sucesso do Codifica+, iniciativa do British Council em parceria com a Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação de Goiás (SECTI-GO) que reforça o pensamento computacional e a programação como ferramentas educacionais essenciais.

Learning Sectors: Acelerando no Circuito da Aprendizagem – Combinando a Emoção da F1 com o desenvolvimento em STEM

Como a organização internacional do Reino Unido para relações culturais e oportunidades educacionais, o British Council tem promovido programas de ensino significativos ao redor do mundo há 90 anos. A contribuição do Brasil para o programa global Learning Sectors será uma competição de programação única, que combina a emoção da F1 com a educação em STEM em escolas de ensino médio do Estado de Goiás. O objetivo é envolver estudantes de todas as origens, expondo-os a aplicações reais de STEM e incentivando que compartilhem esse conhecimento entre si. A competição incluirá fases de desafios locais e regionais, culminando em uma premiação final presencial no Grande Prêmio do Brasil de 2025, em São Paulo.

Fase Zero – Fase de Ideação: O programa Learning Sectors: Acelerando no Circuito da Aprendizagem começou com uma fase de ideias em São Paulo na semana passada, onde um comitê composto por nove estudantes, sete professores e quatro representantes do corpo técnico do governo de Goiás colaboraram na elaboração da estrutura da competição. Eles participaram de uma visita exclusiva ao Autódromo de Interlagos durante o fim de semana do Grande Prêmio, com uma sessão especial conduzida por uma engenheira da F1, que demonstrou a aplicação prática das habilidades STEM na categoria. Após a visita, o grupo participou de um Workshop de Ideação facilitado pelo British Council e teve a oportunidade de visualizar os bastidores do Grande Prêmio no paddock.

Fase 1 – Inscrição e Testes Classificatórios: As inscrições estarão abertas para estudantes do ensino médio em Goiás, com atividades iniciais de programação “desplugadas” que permitirão ampla participação e avaliação de habilidades.

Fases 2 e 3 – Competições Escolares: Equipes de escolas locais competirão em desafios de programação, com eliminações que irão selecionar os participantes com os melhores desempenhos para as rodadas finais.

Fase 4 – Grande Final em Goiás: A etapa final será um evento presencial onde representantes da F1 se juntarão ao painel de jurados para avaliar os participantes. A competição terminará em uma celebração no Grande Prêmio do Brasil de 2025, com os vencedores sendo homenageados durante o prestigiado evento da F1.

O Learning Sectors é o mais recente programa educacional apoiado pela F1, como parte do amplo compromisso da modalidade em inspirar a próxima geração e deixar um legado positivo. Outras iniciativas incluem uma parceria formal com a Mission 44, instituição de caridade criada por Lewis Hamilton para promover maior representação, diversidade e inclusão no automobilismo, gerando mudanças significativas por meio da educação, empoderamento e oportunidades de emprego para jovens que enfrentam injustiças sociais; e a Bolsa de Engenharia da F1, que cobre todos os custos de matrícula e moradia de estudantes de graduação de grupos sub-representados.

Até hoje, a Bolsa de Engenharia da F1 já apoiou 30 estudantes desde seu lançamento em 2021 e apoiará um total de 50 até 2025. Além disso, mais de 400 estudantes do ensino secundário do Reino Unido participaram dos workshops STEM Challenge Days da F1, que reúnem especialistas da modalidade para entusiasmar os alunos com as disciplinas STEM e mostrar como elas são aplicadas em uma carreira no automobilismo.

Stefano Domenicali, presidente e CEO da Fórmula 1, disse que a “educação é a base da F1. Foi com as grandes mentes de engenheiros, cientistas e mecânicos talentosos que o esporte evoluiu para alcançar o auge da inovação e da tecnologia que é hoje. A F1 tem um orgulho imenso em lançar o Learning Sectors ao lado do British Council, um programa que alcançará centenas de milhares de crianças e jovens nas escolas do Brasil, Índia, África do Sul e Reino Unido. Estamos ansiosos para levar a F1 diretamente para a sala de aula e despertar uma paixão por STEM na próxima geração.”

Construindo conexões e habilidades de STEM no Brasil para o longo prazo

Learning Sectors: Acelerando no Circuito da Aprendizagem está alinhado com a missão do British Council de promover a acessibilidade ao STEM e a educação de qualidade, especialmente entre grupos sub-representados. Ao integrar a experiência do British Council com iniciativas locais de programação como o Codifica+, o Learning Sectors busca expandir os recursos educacionais do STEM no Brasil e envolver os estudantes em experiências de aprendizado significativas que possam influenciar seus futuros caminhos profissionais. Além disso, o programa busca facilitar o diálogo com formuladores de políticas e educadores para defender a inclusão da programação e do pensamento computacional na estrutura educacional do Brasil.

Tom Birtwistle, diretor do British Council no Brasil, disse que “milhões de jovens sonham com uma carreira no automobilismo. Para alguns, isso significa ser o próximo Ayrton Senna ou Lewis Hamilton. Mas muitos aspiram ser os engenheiros, cientistas de dados e mecânicos que as equipes de corrida precisam. É um momento especial para nós lançarmos esse novo projeto internacional, em parceria com a F1, para dar a pessoas de todas as origens a chance de descobrir e seguir sua paixão por STEM que sustenta essas profissões. Aqui no Brasil, isso significa dar oportunidades para que os estudantes desenvolvam habilidades que acreditamos que os ajudarão tanto em sua educação quanto em suas escolhas de carreira, com o objetivo cuidadoso de empoderar tanto meninas quanto meninos”.

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