Modelo de trabalho da fintech destaca a importância da construção de culturas laborais mais flexíveis, preferência crescente entre brasileiros de todas as gerações
Hoje, um dos principais desafios das empresas é definir o modelo de trabalho para criar e manter times de alta performance engajados. O alt.bank encontrou a solução para esse desafio apoiando-se em três pilares: uma cultura de trabalho de modelo híbrido que alterna presencial e remoto dependendo do estágio de carreira e atividade, uma devoção interna à missão social da empresa e uma série de programas de desenvolvimento talentos. O resultado é muito positivo. Apelidado de alt way of working, busca a construção de culturas laborais mais flexíveis, uma preferência crescente entre pessoas de todas as gerações. A fintech, que promove justiça financeira com a oferta de produtos de crédito justos e transparentes, não apenas se adaptou ao cenário pós-pandemia, como também desenvolveu um ambiente, apoiado na sua missão social, que atrai e retém talentos, desde o estágio inicial até posições mais seniores.
O alt.bank adota um modelo de trabalho híbrido que combina o melhor dos mundos presencial e remoto, definido conforme o estágio de carreira e tipo de atividade. A fintech possui escritórios em São Carlos e São Paulo, criando um ambiente ideal para inovação e crescimento profissional. Em São Carlos, áreas com grande interação com os clientes trabalham no formato presencial. A presença física no escritório permite uma imersão constante na cultura da empresa, garantindo uma interação mais fiel ao que a marca se propõe e melhor coerência e coesão nas interações com os clientes. Em São Paulo, as equipes técnicas e cargos estratégicos se reúnem todos os meses por uma semana para promover discussões mais intensas, definir as estratégias e garantir um alinhamento total da liderança. No restante do mês, os times executam a estratégia remotamente de forma coordenada. “Esse modelo permite muitas discussões de alto nível em um curto espaço de tempo, além de organizar os times remotamente para executar e aprender rapidamente. Nossos colaboradores abraçam a cultura”, diz Fábio Silva, COO do alt.bank.
Essa abordagem favorece o alinhamento da liderança em torno de metas e impulsionadores, seguido pela execução remota eficiente e ágil, resultando em equipes motivadas, engajadas e focadas no cliente. Independente da área de formação, muitos colaboradores do alt.bank iniciam na empresa prestando atendimento ao cliente, uma prática que garante a absorção da cultura centrada no cliente e reforça o compromisso da empresa com a excelência no atendimento. “Hoje temos colaboradores que iniciaram a sua jornada com a gente no atendimento do cliente e estão em áreas como tecnologia, finanças e produtos, enraizando na empresa a cultura do cliente no centro”, pontua Fábio.
Estudos recentes mostram que o trabalho híbrido e flexível é uma preferência clara entre brasileiros e startups. De acordo com o estudo “Gerações” da Croma Consultoria, 86% dos profissionais no Brasil preferem modelos de trabalho híbrido ou home office. Esse dado reforça o caminho adotado pelo alt.bank na criação de um modelo que atende a diferentes perfis de funcionários e necessidades operacionais que não só se alinha a essas tendências, como ousa ao promover sua própria forma de trabalhar. “Mais do que estar atento às tendências do mercado e às necessidades dos nossos colaboradores, nossa abordagem original nos permite ser ágeis e inovadores, enquanto promovemos um ambiente de trabalho que valoriza o bem-estar e o crescimento profissional”, observa Fábio Silva.
A pesquisa “Anywhere Office” da KPMG revela que, apesar de 80% das organizações ainda preferirem algum nível de presença física para manter a cultura da empresa, o modelo híbrido está se tornando a norma. Enquanto algumas empresas globais exigem a presença física, o alt.bank se diferencia ao criar um ambiente que equilibra a flexibilidade com a necessidade de interação presencial estratégica, reforçando sua cultura centrada no cliente e na inovação.
A forte missão social do alt.bank é o segundo pilar importante para a retenção de talentos. A empresa acredita que seu compromisso social não apenas a diferencia, mas também ajuda a manter um baixo índice de demissão voluntária, em torno de 10%. Eles gerenciam cuidadosamente o desempenho, garantindo que os colaboradores estejam alinhados com seus objetivos. “O último talento que perdemos para outra oportunidade no Brasil foi em 2021. Em 2024, até o momento, nós estamos com 100% de retenção”, ressalta Fábio.
Como terceiro pilar para atrair jovens talentos com alto potencial, o alt.bank investe em programas de desenvolvimento robustos. A proximidade com instituições de ensino renomadas, como a Universidade de São Paulo (USP) e a Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), em São Carlos, é estratégica para a fintech, permitindo a criação de uma cultura que fomente o crescimento profissional desde o estágio. “O acesso a essas instituições de renome nos permite construir nossa cultura e desenvolver profissionais que podem crescer com a empresa desde o estágio até cargos de liderança”, comenta Silva. “Nosso escritório em São Carlos foi estrategicamente posicionado para atrair os melhores talentos que desejam fazer parte de uma equipe inovadora e dinâmica.”
Além disso, o alt.bank criou o programa Hack the Favela, em parceria com a ONG Cor Ação, para promover a inclusão digital e ensinar programação a jovens em situação de vulnerabilidade social. As aulas ocorrem na sede da ONG, com professores voluntários, que são colaboradores do alt.bank, abordando temas como lógica, estrutura de dados, linguagens de programação, desenvolvimento web, mobile, backend e arquitetura de sistemas. “O programa Hack the Favela é uma extensão do nosso compromisso com a responsabilidade social. Queremos capacitar jovens em situação de vulnerabilidade, oferecendo-lhes as habilidades necessárias para prosperar em um mercado de trabalho em rápida evolução. Esse ano fizemos a primeira contratação de um aluno do programa”, afirma Silva. Essa iniciativa transforma a realidade de minorias, proporcionando acesso a uma formação de qualidade como programadores e já formou uma turma, com novas formações previstas em breve.