Atualmente, cerca de 30% da força de trabalho da empresa é formada por mulheres. A meta da empresa é alcançar 40% até 2030

Nos últimos anos, a contratação de mulheres na indústria tem apresentado um crescimento significativo, refletindo uma mudança importante no panorama do mercado de trabalho. Este avanço é crucial não apenas para a promoção da igualdade de gênero, mas também para o fortalecimento econômico e social das empresas. Este é o caso da Brasilata, uma das maiores fabricantes brasileiras de embalagens inovadoras e sustentáveis, que anunciou crescimento na contratação de mulheres em 67% no mês de março. No ano passado, a empresa lançou o Programa de Estágio 2024 com vagas afirmativas para mulheres. A iniciativa faz parte do compromisso da organização de contribuir com a sociedade mais diversa, inclusiva e igualitária.

Juliana Cordeiro, gerente de RH da Brasilata, destaca que a meta de alcançar 40% de mulheres na força de trabalho até 2030 faz parte de um planejamento de médio prazo. “A implementação de vagas afirmativas para mulheres não apenas proporciona oportunidades individuais, mas também representa um símbolo poderoso de mudança social. Isso desafia as normas tradicionais de gênero e promove uma sociedade mais inclusiva, onde todos têm igualdade de oportunidades, independentemente do gênero”, afirma Juliana.

A Brasilata participa do movimento Elas Lideram 2030, coliderado pela ONU Mulheres e pelo Pacto Global da ONU Brasil, visando igualdade de gênero. “A mudança cultural e o compromisso em oferecer um ambiente acolhedor e cheio de oportunidades para as mulheres fazem parte do nosso compromisso”, completa Juliana. A Brasilata conta com mais de 1000 colaboradores, que são chamados de “Inventores”, mantendo ativo o seu programa interno de novas ideias “Projeto Simplificação” desde 1987, sendo que 49% dos líderes começaram a carreira como aprendizes e/ou estagiários da empresa.

O que diz a nova geração

Luisa Palhares Cesar, 23 anos, é estagiária de compras na Brasilata e estudante de Engenharia de controle e automação no Instituto Federal de São Paulo. A profissional acredita que a inclusão feminina em organizações da indústria e vagas afirmativas são importantes para o crescimento sustentável da empresa. “A visão feminina da indústria é o futuro. O modo de pensar, agir e trabalhar vem mudando com velocidade exponencial e muitas vezes o modelo de negócios masculinizado se torna ultrapassado, isto pensando na energia que nos vem à mente quando pensamos em “masculino e feminino”. O futuro da indústria não admite mais que a vida profissional atropele o pessoal, a ideia de ser “workaholic” não é mais vista como um elogio. Acredito que a inclusão de mais mulheres na indústria nos traz a possibilidade de um novo olhar sobre estes fatores sem nunca ter a produtividade reduzida, a curto prazo, a possibilidade de formar profissionais fortes e, a longo prazo, uma empresa com voz ativa”, avalia.

Quando perguntada sobre sua experiência na empresa, ela relata: “perceber que muitos começaram no mesmo lugar que ocupo atualmente é instigante. Além disto, minha equipe é majoritariamente formada por mulheres, fato que me traz a sensação de que este pode sim ser meu futuro não tão distante”.

Alana Rodrigues de Souza, 19 anos, é estagiária de Meio Ambiente (EQA) na empresa e está cursando Gestão Ambiental na Fatec de Jundiaí. A colaboradora afirma que quer seguir carreira na Brasilata e vê caminhos para isso. “Tendências atuais mostram um aumento na presença feminina em posições de liderança e a implementação de políticas de diversidade e inclusão que favorecem a igualdade de gênero. Essa mudança é impulsionada por uma crescente conscientização sobre os benefícios da diversidade e a pressão social e legal por ambientes de trabalho mais equitativos. A nova geração feminina pode trazer inovação e diversidade para a Brasilata em curto prazo, contribuindo com novas ideias, habilidades tecnológicas e perspectivas variadas. Em longo prazo, essa inclusão pode fomentar um ambiente mais equitativo e resiliente, impulsionando a empresa em termos de liderança, sustentabilidade e adaptabilidade ao mercado”, avalia.

Ketylin Ceratti Paulo, 19 anos, é estagiária de atendimento e cursa Análise e Desenvolvimento de Sistemas. A colaboradora também almeja a sonhada contratação. “Me vejo com um futuro muito promissor onde, com dedicação e compromisso, posso alcançar posições de liderança. A jornada de desenvolvimento que a empresa oferece é, sem dúvida, uma das principais razões pelas quais me imagino construindo uma carreira sólida e gratificante aqui. A nova geração feminina vem com um conjunto de habilidades e valores específicos que são extremamente essenciais para a evolução das empresas na era moderna. Sendo uma contribuição fundamental criando um ambiente de trabalho mais dinâmico e inclusivo, e em breve acredito que o mundo corporativo será mais feminino. A inclusão da geração feminina no ambiente corporativo não só diversifica e fortalece a força de trabalho, como também prepara a empresa para um futuro equilibrado, com inovações. Sendo um impacto extremamente positivo com uma força de trabalho diversa refletindo em melhorias e resultados financeiros”, pontua.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.