A pesquisa, realizada no Brasil e na América Latina, aponta que as HR-techs priorizam o trabalho decente, o crescimento econômico e a redução das desigualdades, que fazem parte dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU (ODS)

A Fundação Dom Cabral (FDC) acumulou, ao longo dos últimos quatro anos, uma base de dados de mais de 2380 empreendedores sociais de 25 países, chegando a criar o Selo iImpact, com o apoio do Hub Innovation Latam, para reconhecer as melhores práticas geradoras de impacto positivo. Agora, a escola de educação executiva fechou um levantamento que mostra as características de cerca de 225 HR-Techs pesquisadas, que são startups ligadas à área de Recursos Humanos. “Por meio destas empresas os empreendedores visam aumentar a empregabilidade de pessoas vulneráveis na sociedade, incluindo segmentos de baixa renda e grupos de imigrantes, através de qualificação e recolocação no mercado de trabalho”, explica Fabian Salum, professor da Fundação Dom Cabral e líder da pesquisa. As HR Techs também desenvolvem soluções tecnológicas para aumentar a eficiência, otimizar processos, ampliar a inteligência do setor e melhorar os resultados.

Fabian complementa que “os pesquisadores observaram que os empreendedores sociais buscam solucionar problemas que não foram resolvidos por políticas públicas adequadas e que limitam o crescimento brasileiro e latino-americano. A pesquisa correlacionou o crescimento das startups de empreendedorismo social com a criação das 17 ODS estabelecidas pela ONU. Ou seja, com a divulgação da agenda global para a formulação e implementação de políticas públicas que guiarão a humanidade até 2030”.

Dados relevantes

• Todas as empresas HR-tech têm foco em pessoas com ênfase na ODS 8 – Trabalho decente e crescimento econômico;
• Cerca de 80% dos modelos de negócios têm como principais clientes as pequenas e médias empresas;
• Cerca de 65% dos negócios contam com até 10 funcionários e 25%, entre 11 e 50;
• 15% das empresas faturam acima de US$ 100.000 anuais e 85% até US$ 100.000;
• 40% dos negócios têm modelos pautados na relação B2B, 25% na B2B2C, 25% em negócios B2C e 10% são marketplaces;
• 55% das empresas estão na fase de Traction (crescimento com qualidade na entrega de valor); e mais de 20% de Scale-Up (Empresas consolidadas);
• 22 das 225 startups mapeadas receberam o Selo iImpact em 2023.

Em breve, dando prosseguimento à investigação e ao reconhecimento das startups de impacto, serão divulgados os resultados das empresas aprovadas na primeira etapa da edição deste ano do Selo iImpact.

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