Prevenção e cuidado integral à saúde de pacientes críticos reduzem demanda por consultas e internações
O acompanhamento de um grupo de 1.186 indivíduos residentes em Goiás durante um ano traduziu em números o impacto de ações de prevenção e atenção em saúde sobre o bem-estar das pessoas e a diminuição de desperdícios com procedimentos desnecessários. O trabalho foi feito por enfermeiros, médicos, nutricionistas e outros profissionais da equipe da Salvia, especializada em gestão de saúde para empresas. Em doze meses, a redução na taxa de internações por condições evitáveis representou uma economia de mais de R$ 166 mil. As despesas evitadas com consultas em pronto-atendimento passaram de R$ 14 mil e a diminuição de gastos com consultas eletivas foi de R$ 13 mil. A projeção de custo evitado em 12 meses foi de R$ 1 milhão, equivalente a 14% dos gastos da empresa com saúde.
A atuação da equipe de saúde é bastante abrangente. Os pacientes passaram por uma avaliação inicial e uma segmentação — definida a partir do diagnóstico da realidade de cada um. A partir daí, equipes multidisciplinares traçaram planos para cada tipo de perfil de colaborador — indivíduos com doenças crônicas, fumantes, sedentários, obesos, entre outros. Cada grupo teve um acompanhamento específico, com consultas periódicas, orientação sobre alimentação, apoio psicológico, entre outros cuidados.
Indivíduos com maior necessidade de acompanhamento, por exemplo, tiveram, em média, 5,45 consultas na atenção primária à saúde em um ano. O percentual de exames de mamografia realizados cresceu 60% — e ultrapassou a média nacional de cobertura, alcançando 72,4% das pacientes com idade para realização do procedimento. A alta no volume de exames de citopatologia preventivos de câncer foi de 77% e nas colonoscopias, de 29%. “A atenção à saúde e a criação de programas de cuidado, com ações preventivas e exames que antecipam diagnósticos e facilitam tratamentos, geram economia e, ao mesmo tempo, beneficiam os indivíduos. É mais barato, inteligente e humano incentivar que pacientes com indicação realizem exames periódicos e evitem casos mais graves”, diz o CEO da Salvia, Guilherme Hahn.