Empresas se esforçam para superar core operacional e oferecer vagas híbridas e adaptadas para pessoas com deficiências

O trabalho híbrido continua sendo o modelo preferido das empresas, aponta um levantamento da JLL Consultoria. Segundo a pesquisa, 85,6% das companhias brasileiras adotam o modelo atualmente. Apesar de uma transição mais rápida em setores como tecnologia e telecomunicações, a mudança tem sido mais lenta em setores como construção e imobiliário, saúde e farmacêutico, e indústria, mas já faz parte, mesmo que timidamente, de todos os setores fabris no Brasil.
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O segundo modelo mais comum do híbrido, segundo a pesquisa, consiste em dois dias de trabalho remoto e três dias de trabalho presencial, abrangendo 18% das respostas. As empresas que mais adotam esse modelo são multinacionais, e principalmente dos setores financeiro e seguros, e da indústria, manufatura e serviços de logística.
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Passados 4 anos da pandemia de covid, a Brasilata, uma das maiores indústrias brasileiras de embalagens inovadoras e sustentáveis, busca formas para conquistar talentos que cada vez mais optam por vagas remotas e híbridas. “De fato, a indústria, por ter um core operacional que exige cargos presenciais sofre um pouco mais de limitação para atingir um grande quantitativo de vagas híbridas. No entanto, na Brasilata, existe um esforço em fornecer benefícios que sejam valorizados pelos colaboradores. Além do híbrido, por exemplo, temos capacidade de tornar apta todas as nossas vagas para receber pessoas candidatas com deficiência”, explica Juliana Cordeiro, gerente de RH da Brasilata.
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De acordo com Juliana, a empresa conta com mais de mil colaboradores, que são chamados de “Inventores”, mantendo ativo o seu programa interno de novas ideias “Projeto Simplificação” desde 1987. “Acreditamos e investimos nos nossos inventores, proporcionando um ambiente que valoriza o diálogo, inovação, segurança e autonomia. Nossa jornada garante pontos de convergência entre os colaboradores e a cultura organizacional em todas as fases, fornecendo apoio sólido e um senso genuíno de pertencimento”, acrescenta.
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Os efeitos da adoção do trabalho híbrido
A adoção de novos modelos de trabalho, que permitem trabalhar de qualquer lugar, tem trazido uma série de benefícios aos trabalhadores, incluindo um impacto positivo na saúde mental e física. Os efeitos desse novo modelo de trabalho estão sendo analisados por diversas instituições de renome, reforçando a crença de que essa mudança veio para ficar.
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Um exemplo é o estudo realizado pelo IWG, líder global e nacional em locais de trabalho flexíveis como coworkings e escritórios, junto ao Serviço Nacional de Saúde (NHS) do Reino Unido. Os dados obtidos em 2023 mostram que:

  • 66% dos trabalhadores que atuam no formato híbrido afirmam ter sentido uma melhora na saúde mental;
  • Com o modelo híbrido, trabalhadores têm mais tempo para família e amigos (55%), atividade física (52%) e caminhadas (67%);
  • 54% têm mais tempo para o preparo de refeições saudáveis ao longo da semana;
  • Redução no tempo de deslocamento garante até 71 horas a mais de sono por ano;
  • 79% notaram aumento na produtividade em comparação com o período pré-pandemia, como resultado de menos estresse relacionado ao trabalho;
  • 88% consideram a opção pelo trabalho híbrido tão importante quanto benefícios financeiros.

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