Empresa de software fiscal para conformidade tributária oferece licença-maternidade estendida, home office, redução de jornada de trabalho e orientação para mulheres que retornam do período de licença 

A Synchro, uma das maiores empresas de solução fiscal e tributária do Brasil, oferece às funcionárias mães uma política especial de retorno da licença maternidade. Além de oferecer home office a todos os colaboradores, a empresa reduziu a carga horária das colaboradoras que decidem ter filhos e oferece um acompanhamento, por parte do RH, para as mulheres no puerpério.  Das 182 colaboradoras, 100 são mães. Dessas, 20 ocupam cargos de gestão. Não é incomum que a mulher receba uma promoção ou melhoria de função ao retornar para a empresa.

A diretora de Vendas da Synchro, Alessandra Penido, é mãe de quatro filhos, todos nascidos no período em que ela estava na empresa. Para ela, a receptividade da empresa em relação à maternidade faz toda a diferença para a carreira. “Não preciso ter uma duplicidade de vida, ou seja, ser uma pessoa em casa e ser outra pessoa na empresa. Posso ter uma unidade de vida, sem precisar declinar meus projetos pessoais frente a carreira. A Synchro me ajuda na realização da minha vida de uma maneira completa”, destacou.

Alessandra, que foi promovida três vezes no mesmo período, acredita que tornar-se mãe favorece a melhoria profissional. “Levo a maternidade profissionalmente. Acredito que ser boa mãe não é natural, é preciso aprender com as pessoas, com cursos de educação e vivência. Sendo uma pessoa melhor, você consequentemente evolui como profissional. Tenho convicção de que mães entregam e dão muito retorno para as empresas, porque elas desenvolvem inúmeras habilidades”, afirmou. A executiva ainda afirma que ter foco e seguir uma rotina estruturada permite conciliar os desafios e responsabilidades profissionais e familiares. “A Synchro não só valoriza a maternidade, como fomenta este assunto através do seu valor família”, segundo Alessandra.

Edna Freitas, consultora SAP da Synchro, descobriu a gestação durante um processo seletivo na Synchro e foi contratada. “Quando descobri a gravidez no final do processo seletivo, agradeci a empresa e avisei que seria mãe. Na minha cabeça, uma grávida não entraria no mercado de trabalho e eu, agora como mãe, perderia aquela oportunidade. Mas, diferente do que pensei, eu estava sendo contratada”.

Edna relata que acompanha os inúmeros desafios enfrentados por mulheres que tentam equilibrar as demandas pessoais e profissionais. “A minha contratação, infelizmente, faz parte de poucos casos como esse que acontecem. Já vi mulheres trabalharem décadas em uma empresa e serem dispensadas no retorno da licença. Eu voltei da licença focada, agradecida e com a consciência de que há empresas que prezam pelo profissional”, lembrou Edna.

Segundo IBGE, apenas metade das mulheres com filhos de até 6 anos consegue trabalho. Em 2022, 56% das trabalhadoras entre 25 a 54 anos com crianças estavam empregadas. De acordo com um estudo divulgado pelo portal Empregos.com.br em 2023, que ouviu 273 mães entre 18 e 45 anos, mais da metade das mulheres (56,4%) já foi demitida ou conhece outra mulher que foi desligada após voltar da licença-maternidade.

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