Levantamento para mensurar dados demográficos de diversidade e inclusão é peça estratégica para melhoria do bem-estar de colaboradores e da produtividade 

A CTC, uma das 150 maiores empresas de tecnologia do país, realizou uma pesquisa de diversidade e inclusão para mensurar os dados demográficos de seus colaboradores e traçar estratégias alinhadas com a filosofia da empresa. 

A pesquisa teve uma adesão de 82%, excluindo os funcionários que estavam de férias ou afastados. Para Vania Previatti, gerente de Recursos Humanos da CTC, este tipo de ação é extremamente relevante. “Possuímos um comitê de Experiência do Colaborador formado por gestores de áreas que cuidam das nossas pessoas. É preciso muito cuidado para integrar diversos segmentos. Buscamos olhar para toda a jornada dos nossos colaboradores, desde a divulgação de uma vaga até o final de seu ciclo na CTC. Traçamos ações e objetivos que visam ter um impacto positivo na vida das pessoas e, para isto, precisamos mensurar os dados demográficos que nortearão nossas ações”, disse. 

Vania ainda destaca que “a pesquisa foi feita pela primeira vez na CTC com a missão de tornar a empresa ainda mais diversa e inclusiva pois acreditamos no potencial da DE&I para as pessoas e também para as organizações”. Os resultados obtidos servem para conhecer melhor os colaboradores a fim de criar ações mais propositivas. Além dela, a organização também realiza uma pesquisa de clima (Great Place To Work) e de cultura anualmente. “Acreditamos que essa visão é extremamente importante e contribui para a inovação, para a geração de valor e para a qualidade da força de trabalho”, afirma a gerente. 

Faixa etária, identidade racial, sexo biológico, identidade de gênero e o percentual de pessoas com deficiência foram alguns dos dados levantados, com o cuidado de sempre oferecer a opção de o colaborador não responder a determinada questão. “Observamos uma representatividade, na questão racial, com 44% de colaboradores que se identificam como brancos, 37% como pardos, 15% como pretos, 2% como amarelos e 0,2% como indígenas, índices bem próximos ao que vimos no último Censo do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística)”, finaliza.

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