43% do quadro funcional da unidade no País são do sexo feminino; sem diferenças salariais, adtech de mobile app growth não tem barreiras que impeçam promoção de mulheres a cargos de gestão
As mulheres estão cada vez mais atuando profissionalmente em startups e adtechs, destacando-se nelas e ascendendo a cargos de liderança. Não por acaso, as empresas de tecnologia com mulheres em cargos sêniores e gerenciais têm 15% mais chances de obter melhores resultados e benefícios financeiros significativos, como altas taxas de ROI, de acordo com pesquisa da McKinsey (2022). Até mesmo ter equipes executivas mais diversificadas aumenta as chances de alcançar desempenho superior em 33%, aponta o mesmo levantamento. “Os números trazidos pela pesquisa são um motivo de celebração para todas nós, mulheres, que trabalham com tecnologia. Mas eles também apontam a urgência de as empresas acelerarem o ritmo de seus programas de diversidade e inclusão para alcançar uma melhor equidade. Por isso, como líder, busco encorajar mulheres a, cada vez mais, se desenvolverem e assumirem cargos de liderança, pois sei da importância de incentivadores nesse processo”, afirma Marcela Gonzalez, vice-presidente global de Marketing na Rocket Lab, empresa criada em 2019 e nascida de uma necessidade do mercado para impulsionar o crescimento exponencial de usuários dentro de aplicativos e suas atividades.
Dados globais da Rocket Lab apontam que o sexo feminino corresponde a 48% dos postos de trabalho da empresa na Europa, Ásia e América Latina, região na qual atua em países como México, Argentina, Uruguai e Brasil — em nosso país, elas são 43% do quadro funcional. Na adtech, globalmente elas ocupam 33% dos cargos de liderança e, na unidade brasileira, esse percentual sobe para 40%. No mundo, 60% das líderes da adtech têm entre 27 e 31 anos de idade. Já no Brasil, 100% delas estão na mesma faixa etária, o que revela um perfil bastante jovem. “Na Rocket Lab, adotamos uma visão humanista, ou seja, o ambiente e as condições de trabalho são centrados nas pessoas. Gerimos mais de 15 programas de desenvolvimento pessoal e de carreira e quatro plataformas que medem o bem-estar e a satisfação de nossos colaboradores, com um robusto programa de inteligência emocional, liderança e desenvolvimento de carreira. Ou seja, a ideia é impulsionar cada vez mais a evolução dos nossos profissionais, preparando homens e mulheres para este mercado tão competitivo e em constante ascensão, que é o de mobile app growth”, reforça Maru Barrios, Chief People Officer (CPO) global da empresa.
Maru defende que as iniciativas de diversidade e equidade do RH promovam um impacto considerável não só na concretização dos objetivos, mas também para se tornarem um veículo para o bem-estar, desenvolvimento, dignidade e inclusão das mulheres. O intuito é que elas ingressem e atuem no mundo do marketing digital, por meio do equilíbrio entre vida pessoal e profissional, com equidade. Um dos programas da Rocket Lab é o Círculo de Mulheres Poderosas, focado em facilitar habilidades para que colaboradoras possam se empoderar em suas vidas, gerando irmandade e fortes laços pessoais entre as participantes.
Fernanda Faria, líder de Estratégia da Rocket Lab no Brasil, é um dos destaques entre a liderança feminina que trabalha na adtech. “Acredito que, pela natureza do nosso negócio, é fundamental para o nosso sucesso que haja equipes diversas, com vivências e olhares que sejam complementares. Pensando em estratégia, especificamente, um departamento relativamente novo nas empresas, sinto que esse mindset inovador e diverso faz ainda mais sentido”, reforça ela.
A líder de Marketing na unidade brasileira, Caroline Peinado, concorda com Faria e completa: “Para mim, os números de mulheres atuando na Rocket Lab, incluindo aqueles em lideranças, representam de forma muito clara os propósitos da empresa disruptiva que ela é. Estamos muito próximos à equidade de gênero e também contamos com profissionais bem jovens. Tais fatos reforçam esta cultura aberta ao novo e que, cada vez mais, se desprende de estereótipos em busca de um negócio realmente sustentável. Com pouco mais de dois meses na companhia, posso observar com clareza o alto nível de autonomia e confiança dado aos profissionais, independentemente de gênero, idade etc.”