Executivo da Piwi lista vantagens e desvantagens dessa modalidade para as empresas e colaboradores 

Hoje, no Brasil, existem diversos tipos de planos de saúde homologados pela Agência Nacional de Saúde Suplementar e liberados para comercialização para empresas, sendo o mais comum o coletivo empresarial, amplamente ofertado pelos RHs aos seus colaboradores como o coletivo empresarial, por adesão e coparticipação. E diante dos desafios dos altos reajustes dos planos de saúde, uma modalidade de plano tem se destacado para este tipo de contrato: planos com coparticipação. Essa solução vem ganhando cada vez mais espaço nas empresas, mas gera muitas dúvidas no momento da contratação e entre os colaboradores na hora de utilizar. 

Nos planos com coparticipação, os beneficiários compartilham os custos dos serviços de saúde com a operadora do plano. Isso significa que, além do valor mensal fixo (no caso do empresarial, normalmente pago pela empresa contratante), o usuário paga uma taxa de valor adicional sempre que utiliza determinados serviços, como consultas médicas, exames, uso do pronto-socorro e internações hospitalares e procedimentos hospitalares. De acordo com a regulamentação, cada operadora pode definir o valor da taxa, desde que não ultrapasse 40% do total do procedimento pago ao prestador pela operadora. Os valores mais comuns são praticados em percentuais de 10%, 20% ou 30% de coparticipação, podendo ter um limite ou não em valores financeiros, variando de contrato a contrato. 

Essa abordagem visa equilibrar a responsabilidade financeira entre a operadora e o beneficiário, incentivando um uso mais consciente dos recursos de saúde, ao mesmo tempo que permite diminuir os custos no valor mensal dos planos de saúde. Para auxiliar na escolha, Wagner Bernardo, VP de Clientes da Piwi, corretora digital de planos de saúde e benefícios que visa solucionar problemas das PMEs na no momento da pesquisa, contratação e gestão desses produtos, elencou as principais vantagens e desvantagens desse tipo de benefício. Confira: 

Vantagens 

Custos mensais mais baixos: Os planos com coparticipação geralmente têm mensalidades mais acessíveis, o que os torna uma opção atraente para quem procura economizar nas despesas com o plano de saúde. 

Incentivo ao uso consciente: Ao envolver os beneficiários nos custos dos serviços utilizados, os planos com coparticipação promovem uma abordagem mais consciente em relação ao uso dos recursos de saúde, evitando consultas desnecessárias e incentivando a prevenção. Vale lembrar que nessa modalidade com coparticipação, o próprio usuário se torna “auditor” dentro de um prestador de saúde, já que ele receberá mensalmente o extrato de suas utilizações e poderá recorrer caso lhe seja cobrado algo que está em desacordo. 

Personalização do plano: Os beneficiários têm a oportunidade de escolher o nível de coparticipação que melhor se adequa às suas necessidades e orçamento, permitindo uma maior personalização do plano de saúde em contratos menores. Já em contratos maiores, permite ao RH uma amplitude de opções para revisitar suas políticas de benefícios e garantir a perpetuidade do plano de saúde dentro da empresa. 

Desvantagens 

Custos variáveis e imprevisíveis: A principal desvantagem é a variação nos custos, pois as despesas com coparticipação podem ser imprevisíveis e se acumular rapidamente em caso de necessidade frequente de serviços de saúde. 

Possível barreira ao acesso aos cuidados: Em alguns casos, a cobrança adicional por serviços pode desencorajar os beneficiários a buscar atendimento quando necessário, o que pode levar a problemas de saúde não diagnosticados ou tratados tardiamente. 

Complexidade na compreensão dos custos: A compreensão completa dos custos associados à coparticipação pode ser desafiadora para alguns beneficiários, resultando em surpresas financeiras. 

Passivo para as empresas: como as coparticipações podem demorar até 90 dias para serem apresentadas, em caso de desligamentos de colaboradores neste intervalo, poderá não permitir mais que o RH realize o desconto em folha, já que o usuário não se encontra mais no quadro de ativos da empresa. 

“Em resumo, os planos de saúde com coparticipação oferecem uma opção atraente para aqueles que desejam equilibrar custos mensais mais baixos com a flexibilidade de escolher quando e como utilizar os serviços de saúde. No entanto, é essencial que o RH da empresa e beneficiários compreendam completamente os termos e as condições, bem como os custos potenciais associados, tanto para tomar uma decisão da mudança de contrato quanto para se fazer um bom uso de plano nessa modalidade” para tomar decisões informadas sobre sua saúde e bem-estar”, explica o executivo.

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