*Marina Basseto
US$ 8,8 trilhões — este é o valor estimado da perda global de produtividade, conforme descrito no artigo de Ryan Pendell, “Employee Engagement Strategies: Fixing the World’s $8.8 Trillion Problem”, publicado no Gallup’s State of the Global Workplace: 2023 Report. Este número representa 9% do Produto Nacional Bruto (PNB) mundial. De acordo com o autor, essa perda está relacionada à falta de engajamento dos colaboradores das empresas.
O termo “engajamento dos funcionários” é definido como um “compromisso psicológico com o trabalho, a equipe e a organização, que varia ao longo do tempo, influenciado pelas relações e eventos no local de trabalho”. Funcionários engajados são aqueles que estão mentalmente preparados, prontos para a ação, mais comprometidos com a empresa e, consequentemente, mais produtivos.
Podemos até dizer que esse estado mental se traduz em um “estado de satisfação ou felicidade”, um tema bastante debatido na última década e objeto de estudos como “New study shows we work harder when we are happy”, pesquisa realizada pelo Departamento de Economia da Universidade de Warwick (UK) que conclui enfaticamente: a felicidade torna as pessoas mais produtivas no trabalho.
O professor Andrew Oswald, o Dr. Eugenio Proto e o Dr. Daniel Sgroi, do Departamento de Economia da Universidade de Warwick, lideraram a pesquisa e as experiências que testaram a ideia de que funcionários felizes trabalham mais. No laboratório, teriam identificado e comprovado que a felicidade tornava as pessoas cerca de 12% mais produtivas. Aqui na Biz, por exemplo, levamos isso muito à sério e buscamos todos os dias trabalhar para criar um clima cooperativo, tanto é que pela segunda vez recebemos o selo GPTW (Great Place to Work). Entendo que fazer com que todos trabalhem felizes e satisfeitos com suas entregas, é o melhor legado que uma empresa pode construir.
Mas, o que seria esta tal felicidade? Segundo a atriz Meryl Streep, vencedora de três Oscars, “a felicidade é um hábito, é algo que você pratica todos os dias”. E é justamente uma cultura organizacional que estimula um ambiente de trabalho colaborativo, diverso, inovativo que poderá manter os colaboradores felizes e, assim, produtivos todos os dias. A tecnologia contribuiu com esse fator e trouxe eficiência e precisão à gestão, permitindo a coordenação e medição de resultados. Ela também pode ser usada para criar uma cultura organizacional onde a “felicidade coletiva” é valorizada, tornando o trabalho, seja digital ou presencial, algo gratificante, e, evitando que “sair de casa e dirigir-se ao trabalho” seja um sacrifício. Como exemplo de ferramenta para a promoção desta felicidade coletiva, temos a personalização dos benefícios.
O fato é que tomar decisões e optar por soluções próprias ou de grupo eleva a autoestima do colaborador, e a aplicação da tecnologia permite a avaliação, o controle de danos e a retroalimentação do sistema de gestão. E existem inúmeros tipos de sistemas, plataformas, softwares e aplicativos que podem melhorar a gestão de dados, melhorar o planejamento, fortalecer rotinas de gestão e de marketing e facilitar a aplicação das políticas de recursos humanos. A tecnologia não é um problema quando se escolhe um parceiro confiável.
Nesse contexto, a tecnologia, aliada a uma cultura organizacional de felicidade, se torna uma ferramenta poderosa para impulsionar a produtividade e o engajamento dos colaboradores. Empresas que adotam uma cultura organizacional de felicidade, combinada com tecnologia e inovação, estão na vanguarda de um movimento que não apenas promove o engajamento dos colaboradores, mas também impulsiona a produtividade e a satisfação. Em um mundo onde a perda de produtividade é uma preocupação global, soluções como as oferecidas pela Biz têm o potencial de transformar a forma como as organizações funcionam, criando ambientes de trabalho mais eficazes e gratificantes para todos os envolvidos.
*Marina Basseto é líder de Pessoas & Cultura na Biz, com graduação em Psicologia e pós-graduação em Gestão de Pessoas. Atua desde 2010 em recursos humanos, e em 2021 iniciou na Biz implantando uma área de Pessoas e Cultura alinhada à estratégia de negócio para suportar todo crescimento e amadurecimento que a Biz vem passando. A fintech atua para inspirar empresas a inovar, a pensar no futuro e na real oportunidade de desenvolver modelos de banco digital em seu ecossistema de negócios. A empresa permite que outras empresas possam se tornar um “banco”, levando aos clientes: conta digital, cartões (débito, crédito, benefícios, cargo), adquirência, tag e soluções de crédito. Tudo isso com marca própria.